Tons frios se
misturam em tons quentes no labore gestual da artista, movimentos rápidos criam
intuitivamente abstrações pictóricas subjetivas, que ao olhar do observador,
harmonizam-se entre si.
Tais abstrações
sugerem sobreposições de cores que interagem entre camadas de tinta,
interrompendo a visualização de um primeiro e último plano, fazendo com que
haja uma integração destes campos visuais.
Raquel Frota não
utliza somente pincéis para tocar seu campo bidimensional, ela sente a
necessidade que seu plano sugere, para tanto, entre seus materiais constam os
mais diversos instrumentos um pouco excêntricos, como um rodo, um privilégio de
uma orientação do saber e fazer em arte contemporânea.
Como resultado
podemos observar um relevo natural em faturas plásticas que ora velam, ora
revelam as camadas de tintas, mero vestígio de seu primeiro contato com a
superfície alva e de dimensões aleatórias.
Dentro de suas
dimensões, a artista cria sua arte contemporânea e finaliza com símbolos
próprios funcionando como uma assinatura particular de suas obras, sendo
incapaz de auto copiá-las, tornando-as única em suas séries.
Orientação: Carla Schwab
Curadoria: Eloir Jr. e
Curadoria: Eloir Jr. e
Kézia Talisin
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